Boas práticas de gestão de riscos na segurança do trabalhador

Investir na segurança do trabalhador traz benefícios para todos! Com redução dos riscos ocupacionais, há promoção de saúde, bem-estar e aumento da produtividade da empresa

Boas práticas de gestão de riscos na segurança do trabalhador

Realizar boas práticas de gestão de riscos na segurança do trabalhador traz inúmeros benefícios, tanto para a empresa quanto para o colaborador. Assim, ao reduzir os riscos ocupacionais, promove-se a saúde e o bem-estar das pessoas, o que contribui para o aumento da produtividade. Além disso, os resultados da empresa melhoram, gerando mais lucro e reconhecimento do setor em que atua. Ou seja, ao focar na segurança do colaborador, as instituições acabam tendo mais oportunidades de crescimento.

Do mesmo modo, a Organização Mundial do Trabalho e a Organização Internacional do Trabalho, mostram a importância que as empresas devem ter com o tema. Assim, um relatório recente revela que 7500 pessoas morrem diariamente devido a lesões e enfermidades relacionadas ao trabalho. Dessa forma, essas organizações criaram o Programa Segurança e Mais Saúde para Todos. A iniciativa busca apoiar esforços globais para se recuperar de crises relacionadas à segurança do trabalhador.

Um exemplo disso ocorreu durante a pandemia de Covid-19, quando o programa ajudou a identificar as necessidades e desenvolver resposta imediata aos desafios dos setores e dos locais de trabalho. Assim, foram realizadas medidas preventivas e de mitigação nos ambientes laborais, como por exemplo, a realização de ações de sensibilização e formação, preparação de centros de quarentena e fornecimento de equipamentos de proteção individual e desinfecção.

O que diz a legislação?

De acordo com o Ministério do Trabalho e Previdência, o Gerenciamento de Riscos Ocupacionais – GRO é o conjunto de ações coordenadas de prevenção que têm por objetivo garantir aos trabalhadores condições e ambientes de trabalho seguros e saudáveis.

Priorizar a segurança do colaborador não é apenas uma necessidade, mas também uma estratégia inteligente. Crédito: freepik

O GRO deve constituir um Programa de Gerenciamento de Riscos – PGR, que se tornou exigível em 3 de janeiro de 2022, quando entrou em vigência a nova Norma Regulamentadora n° 01”. Ou seja, a gestão de riscos na segurança do trabalhador possui uma diretriz a ser seguida. A NR é de 1978 e foi atualizada em 2022. Entre outros itens, a Norma Complementar determina que:

A avaliação de riscos deve constituir um processo contínuo e ser revista a cada dois anos ou quando da ocorrência das seguintes situações:

a) após implementação das medidas de prevenção, para avaliação de riscos residuais;
b) após inovações e modificações nas tecnologias, ambientes, processos, condições,
procedimentos e organização do trabalho que impliquem em novos riscos ou modifiquem os riscos existentes;
c) quando identificadas inadequações, insuficiências ou ineficácias das medidas de prevenção;
d) na ocorrência de acidentes ou doenças relacionadas ao trabalho;
e) quando houver mudança nos requisitos legais aplicáveis.

Como implementar medidas preventivas

As empresas que implementam medidas preventivas contra riscos ocupacionais, conseguem reduzir de forma significativa doenças e acidentes. Assim, algumas ações podem ajudar. Veja!

EPIs reduzem os riscos ocupacionais, promovendo a saúde, bem-estar e aumento da produtividade da empresa. Crédito: freepik

Instruir os trabalhadores
Ao treinar os colaboradores, mostrando a quais riscos estão expostos e de que maneira podem se prevenir, as empresas passam a ter uma equipe consciente e atualizada sobre a questão.

EPI’s corretos
Além disso, é importante fornecer todos os equipamentos de proteção individual necessários para cada atividade e certificar-se que as pessoas sabem utilizá-los da maneira certa.

O ambiente de trabalho
Analisar se fatores como ergonomia, ventilação ou iluminação estão de acordo com o ambiente é fundamental para que a saúde dos trabalhadores não seja afetada.

Equipamentos em dia
Outro ponto importante a ser verificado é a manutenção preventiva dos equipamentos, sendo necessário revisões constantes e troca de qualquer peça que não esteja funcionando corretamente ou que esteja gasta.

Use a tecnologia
O mercado disponibiliza inúmeros equipamentos e softwares que auxiliam as equipes de saúde das empresas a manter os colaboradores saudáveis e longe de riscos.

O papel da liderança


Do mesmo modo, é importante o papel do líder para uma gestão de riscos na segurança do trabalhador mais eficaz. Assim, é possível contribuir para uma cultura de segurança e uma dessas formas é manter um comportamento seguro. Ou seja, seguir as normas de segurança necessárias, utilizar EPI’s, demonstrando que realiza as ações de segurança.

Bem como, manter uma comunicação aberta com a equipe, especialmente sobre as questões de segurança. Assim, o líder faz com que seus colaboradores se sintam confortáveis para falar sobre preocupações ou qualquer situação de riscos que possam vir a se expor.

Ao mesmo tempo, o líder deve envolver os trabalhadores nas ações relacionadas com a segurança, uma vez que são eles que vivenciam os possíveis riscos, dessa forma, todos se sentem parte da empresa e assim passam a contribuir da melhor forma.  

Use a tecnologia dentro da sua empresa


A tecnologia está aí para auxiliar o dia a dia das pessoas e também das empresas. Assim, uma delas é a Balança Safety Gestão de Saúde, que ajuda a reduzir os índices de acidentes de trabalho devido sua capacidade de geração de dados em tempo real, como peso, altura, pressão arterial, batimentos cardíacos e IMC (Índice de Massa Corporal).

Simultaneamente, a Safety apresenta um software simples e fácil de usar, com ferramentas necessárias para a gestão da sua empresa. Pelo aplicativo é possível ter informações na palma da mão a qualquer hora e em qualquer lugar. Além disso, o médico pode atuar como gestor, prevenindo riscos e melhorando a saúde  dos colaboradores de maneira proativa. É possível ainda, gerar histórico da evolução da saúde dos trabalhadores para a criação de campanhas internas pelo RH, por exemplo.

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